Sabias que a diferença salarial entre géneros em Portugal é de 16.3%? Isso significa que a tua avó, mãe, irmã, filha, tia, prima, esposa, namorada ou melhor amiga ganham 16.3% menos que os homens. Isso é injusto.
Porque é que as mulheres recebem menos?
A questão da disparidade salarial entre géneros é muito mais profunda do que alguém simplesmente pensar que as mulheres merecem um salário mais baixo do que os homens pelo mesmo esforço. Sim, mesmo em 2020, a discriminação ainda é um fator importante nesta questão, mas há pelo menos outros três motivos:
- Segregação: existe um elevado número de mulheres com empregos onde recebem salários mais baixos e existe uma proporção maior de homens com empregos onde recebem salários mais altos;
- Desequilíbrio entre horas remuneradas e não remuneradas: em média, as mulheres passam menos horas a fazer trabalho remunerado do que os homens, mas também passam mais horas a fazer trabalho não remunerado;
- Teto de vidro: menos de 10% dos principais CEOs do mundo são mulheres.
E não, não fomos nós que chegámos a estas estatísticas, foi a Comissão Europeia que mapeou toda a extensão do problema.
Porque é que a Bolt está a falar nisto?
Simples, é o Dia Internacional da Mulher – o dia em que agradecemos todas as mulheres incríveis das nossas vidas. E também porque esta questão tornou-se um ponto fundamental no movimento pelos direitos das mulheres e queremos fazer a nossa parte, para garantir que todos estejam cientes dessa questão injusta.
A parte justa
Neste Dia Internacional da Mulher, vamos equilibrar a balança, oferecendo a todas as mulheres um desconto de 16.3% nas próximas 5 viagens.
Portanto, atenção a todas as mulheres! Vão à nossa página de Instagram @bolt_portugal para verem como podem reivindicar o código de desconto.
Os motoristas Bolt em Portugal terão sempre condições salariais iguais, independentemente do género. Qualquer atitude contrária seria muito errada.
Feliz Dia Internacional da Mulher!
PS. Sabemos que um desconto de 16.3% não vai solucionar o problema, mas aumentar a consciencialização sobre a questão é um bom ponto de partida, certo?