Se beberes, vai de Bolt
23/12/2024
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12/02/2024
Os carros elétricos vieram para ficar.
O ponto de viragem para os carros elétricos já foi ultrapassado em muitos países. Muitos dos principais fabricantes estão a descontinuar os veículos a combustão para se tornarem marcas 100% elétricas.
Uma vez que os condutores podem beneficiar de custos com energia e manutenção significativamente mais baixos, assim como de uma redução nos níveis de poluição sonora e do ar, era apenas uma questão de tempo até os veículos elétricos conquistarem as massas.
Em 2022, 14% dos novos carros vendidos foram elétricos. Além disso, mais de metade dos cidadãos europeus com intenções de comprar carro no ano seguinte procurava um veículo elétrico. |
Contudo, e apesar das vantagens, ainda há pessoas que mostram algumas reservas.
Os motivos desta resistência são os mesmos de há 15 anos, quando os veículos elétricos apareceram, e prendem-se com o carregamento, a autonomia e algum desconhecimento.
Há certos preconceitos a servir de barreira à transição, pelo que é fundamental informar as pessoas de uma forma clara. Por isso, criámos um guia com todas as informações importantes.
Continua a ler para descobrir como funcionam os carros elétricos, perceber as vantagens e desvantagens, conhecer os incentivos e os modelos mais populares. Também vamos abordar algumas das questões mais frequentes relacionadas com os veículos elétricos.
Um carro elétrico usa a eletricidade como fonte de energia. Em vez do tradicional depósito de combustível, os motores elétricos criam propulsão a partir da energia elétrica armazenada na bateria.
“Carros elétricos” é um termo abrangente para diferentes tipos de automóveis alimentados por uma bateria.
Existem 2 tipos de carros totalmente elétricos sem emissões e 2 tipos de híbridos.
Os carros elétricos puros dependem totalmente da eletricidade armazenada nas baterias carregadas. Este tipo de veículo elétrico não precisa de um combustível fóssil para funcionar, pelo que não produz emissões pelo tubo de escape.
Os fuel cell electric vehicles geram eletricidade misturando hidrogénio (armazenado num depósito de combustível) com o oxigénio do ar, através de um processo chamado conversão eletroquímica na célula de combustível.
Passando aos híbridos: é comum serem incluídos na categoria de veículos elétricos, mas “carros eletrificados” descreve-os com maior rigor.
Os veículos híbridos plug-in oferecem a possibilidade de conduzir com combustão ou com energia elétrica. Com uma pequena bateria e um motor de combustão interna convencional, os plug-ins podem alimentar-se da energia elétrica durante 30–88 km antes de trocarem para o modo combustão.
Os plug-ins têm uma bateria maior do que os carros híbridos convencionais e podem ser ligados à rede elétrica para carregar, motivo pelo qual apresentam uma autonomia maior.
Os veículos híbridos possuem um motor de combustão interna e outro alimentado a energia elétrica. Estes carros alternam entre os dois motores, de forma a otimizar os consumos de combustível.
Estes veículos não podem ser carregados. Como tal, carregam a bateria recorrendo à energia produzida pelo motor ao desacelerar e ao travar.
Como têm menos peças, os veículos elétricos são menos complexos do que os veículos a combustão.
A bateria é o maior e mais importante componente, pois é lá que a energia elétrica necessária para alimentar o carro é armazenada. Para carregar a bateria, liga-se o carregador ao carro para alimentar a bateria através da rede elétrica.
Com a bateria carregada, os motores elétricos convertem a energia armazenada em energia mecânica, o que lhes permite ligar e fazer as rodas girar ao premir o acelerador. Ao travar, o carro gera energia que envia imediatamente para a bateria.
Por fazerem muito menos barulho do que os motores de combustão, os carros elétricos deslocam-se praticamente sem ruído! Além disso, os carros totalmente elétricos são cerca de 4 vezes mais eficientes do que os carros a combustão.
Talvez a principal vantagem dos veículos elétricos seja a sua superioridade ambiental. Estes veículos produzem zero emissões pelo tubo de escape porque recorrem apenas a um motor alimentado por uma bateria e não usam combustíveis fósseis. Desta forma, têm um desempenho mais ecológico do que os tradicionais veículos a combustão.
Podes perguntar: “as emissões totais do tempo de vida de um veículo elétrico não serão mais altas se considerarmos a exploração de recursos para fazer os veículos elétricos e a produção de energia necessária para os fazer andar?”
Os estudos têm demonstrado que, considerando a durabilidade dos dois tipos de veículos, os carros elétricos produzem menos emissões quando comparados com os automóveis a combustão.
Uma vez que os veículos elétricos não têm componentes tão complexos como um motor a combustão, os custos com a manutenção e revisão de um carro elétrico são mais baixos. Do mesmo modo, as mudanças de óleo e das velas de ignição, por exemplo, não entram para a equação. Durante o tempo de vida de um veículo elétrico, a existência de menos peças ajuda a poupar nas manutenções.
Os condutores também poupam nos abastecimentos. Regra geral, os carros elétricos permitem poupar cerca de 60% em comparação com os veículos a combustão, embora o valor possa variar dependendo dos preços do combustível e da energia em cada país.
Quando apareceram os carros elétricos, não tardaram a surgir críticas à velocidade e aos rendimentos mais baixos. Não obstante, de um modo geral, a maioria dos carros elétricos já ultrapassa os veículos a combustão em aceleração, binário e condução.
Outro ponto que melhorou nos veículos elétricos foi a autonomia: os modelos médios já oferecem uma autonomia de 300 a 500 km com um só carregamento, o suficiente para cobrir a maior parte dos usos diários (ou mesmo mensais) que damos a um carro.
É sabido que a produção das baterias dos carros elétricos representa uma fatia considerável do total das emissões de fabrico. Apesar destas emissões, a condução de um veículo elétrico é muito mais limpa e produz menos emissões do que os veículos a combustão ao longo do seu ciclo de vida.
Além disso, tem havido progressos na reciclagem das baterias. Num futuro próximo, os carros elétricos podem vir a ser construídos com metais reciclados, mitigando a necessidade de grandes explorações de minério para a obtenção de matérias-primas raras.
A ecologia dos veículos elétricos prende-se necessariamente com a forma como a energia é produzida. Se pensarmos que muitos países ainda dependem dos combustíveis fósseis para alimentar a rede elétrica, a eletricidade utilizada para carregar os carros elétricos nem sempre pode ser considerada limpa.
O verdadeiro potencial de sustentabilidade dos veículos elétricos só vai poder ser alcançado quando a eletricidade de que se alimentam provier de fontes de energia renovável, como a eólica, a solar, a hidroelétrica ou a nuclear.
Assim, o facto de a produção de energia elétrica ser mais sustentável à medida que os anos passam é uma boa notícia. De acordo com a Agência Internacional de Energia, prevê-se que o peso das energias renováveis na produção de eletricidade suba dos 29% registados em 2022 para os 35% em 2025. Nesse sentido, até 2030, a União Europeia pretende que 70% da energia utilizada no seu território provenha de fontes renováveis.
Encher um tanque de gasolina ou gasóleo leva poucos minutos. E, claro, se os condutores estão habituados a estas velocidades, é natural haver alguma frustração com o tempo de carregamento dos carros elétricos.
Os tempos de carregamento variam consoante a potência do carregador de carros elétricos. Um carregador mais lento em casa pode levar até 8 horas, dependendo do tipo de ligação à rede e da dimensão da bateria. Por outro lado, uma estação pública de carregamento rápido pode levar apenas 30 minutos.
No entanto, se considerarmos um veículo com uma autonomia entre os 300 e os 500 quilómetros, é improvável que seja necessário carregar a bateria todos os dias. Além disso, os carros podem ser carregados durante a noite para beneficiar das tarifas de eletricidade bi-horárias.
A preocupação mais comum para os novos proprietários de veículos elétricos é a autonomia. O receio é que o veículo fique sem energia durante a viagem sem que os condutores tenham acesso a uma estação de carregamento.
Quando os carros elétricos apareceram, este receio era justificado. As poucas estações de carregamento e as autonomias de cerca de 100 km eram muito limitativas. Era preciso planear cuidadosamente todas as viagens para evitar ficar sem bateria.
Mas as coisas mudaram.
As infraestruturas de carregamento continuam a aumentar à medida que a procura cresce. Na UE, já existem mais de meio milhão de estações de carregamento públicas. Aliás, no Reino Unido, já há mais estações de carregamento do que bombas de gasolina!
Para quem conduz em zonas urbanas, o acesso a uma maior rede de estações de carregamento materializa-se em menos preocupações com a autonomia das baterias.
No entanto, a autonomia também melhorou. Os novos carros elétricos já têm autonomias superiores a 300 km. Alguns, como o Tesla Model 3, apresentam uma autonomia acima dos 500 km (a autonomia real pode diferir dos valores oficiais, consoante as condições meteorológicas e o estilo de condução).
Se apesar destas melhorias a autonomia continuar a ser uma preocupação, vale a pena lembrar que, em média, os carros na UE percorrem 32,9 km por dia — um valor bem abaixo da autonomia dos veículos elétricos mais recentes.
A autonomia e a frequência com que se carrega o carro também contam para as pessoas que querem ganhar dinheiro a conduzir. Os motoristas que só conduzem algumas horas por dia conseguem gerir a autonomia de um modelo elétrico de entrada, contudo, para os que fazem mais quilómetros, vale a pena considerar modelos de gama média com uma autonomia maior.
De forma a apoiar a adesão aos veículos elétricos, há muitos países que oferecem um leque de incentivos, como descontos sobre o preço dos veículos, estacionamento, portagens gratuitas ou isenções fiscais.
Alguns exemplos de incentivos à compra de carros elétricos:
Dica: vale a pena explorar os incentivos do Estado antes de comprar um carro elétrico. Podes não estar a par de todos eles! Se te interessar, também podes consultar a lista de incentivos à compra dos veículos elétricos por toda a Europa. |
Hoje em dia, é difícil encontrar um fabricante que ainda não tenha uma gama de veículos elétricos. Mesmo que consigas, é muito provável que já tenha previsto lançar alguns modelos num futuro próximo.
As vendas de carros elétricos têm aumentado de ano para ano. Por esse motivo, as marcas têm mostrado interesse em acompanhar a transição.
Visto que não param de chegar novos carros elétricos ao mercado, as diferenças vão sendo esbatidas e já é difícil indicar modelos que sejam francamente melhores do que a média.
Estes são alguns dos modelos mais populares:
Os tempos de carregamento dependem da capacidade da bateria dos veículos e da potência das estações de carregamento.
Na Europa, as estações de carregamento dividem-se em 4 níveis:
Vale a pena lembrar que, num dia comum de trabalho, a maioria dos condutores só usa uma parte da capacidade da bateria. Por isso, normalmente não é necessário esperar pelo carregamento total do veículo.
A autonomia dos carros 100% elétricos aumentou muito desde que apareceram no mercado. Hoje em dia, mesmo um veículo de entrada pode viajar mais de 200 km com um carregamento. Nos modelos de luxo, os números podem chegar acima dos 500 km.
O número de pontos de carregamento tem vindo a aumentar com o crescimento do número de carros elétricos nas estradas. No final de 2022, o número de estações de carregamento no mundo inteiro estava acima dos 2,7 milhões — um aumento de quase 1 milhão em relação ao ano anterior.
Um pouco por todo o mundo, existem vários países comprometidos com esta tendência. Por exemplo, a UE conta ter 1 milhão de pontos de carregamento públicos até 2025 e 3 milhões até 2030.
As apps como a miio ou a Via Verde Electric têm um mapa interativo das estações de carregamento em Portugal. Os condutores podem explorar os pontos de carregamento na área onde se encontram e ver se as estações estão disponíveis ou não.
As apps com mapas de carregamento são ideais para planear viagens ou para ver os novos postos na tua zona. Explora as estações de carregamento perto de ti, podes vir a descobrir uma nova!
De forma a garantir a segurança nas estradas, os veículos elétricos são submetidos com o mesmo rigor aos testes por que passam todos os veículos a combustão.
Os acessórios de segurança a que os condutores estão habituados (airbags, câmaras traseiras, avisos de saída de faixa) também existem nos carros elétricos, tal como outras funcionalidades mais avançadas, como a travagem de emergência, o aviso de ângulo morto e sistemas para evitar colisões.
É possível afirmar que estes sistemas modernos, que reduzem o risco de acidentes e ferimentos, tornam os carros elétricos mais seguros do que os veículos a combustão.
Quanto ao risco de incêndio, é agora seguro afirmar que os veículos elétricos não têm uma maior probabilidade de se incendiarem do que os carros a combustão.
As baterias são feitas para durar o mesmo tempo que os carros. Por isso, é improvável que alguma vez tenhas de a substituir. Contudo, as baterias vão perdendo autonomia com o passar do tempo, levando a perdas na autonomia do carro.
A bateria de um veículo elétrico pode durar entre 10 a 20 anos. Porém, a maior parte dos fabricantes oferece uma garantia de 8 a 10 anos na bateria ou até aos 160 mil quilómetros.
Em caso de degradação da bateria, é possível comprar uma nova. Contudo, atendendo ao tempo de vida das baterias, pode ser compensatório equacionar a aquisição de um novo veículo elétrico.
Não, o investimento inicial é maior nos carros elétricos. Todavia, o custo geral pode ser mais baixo, se considerarmos os incentivos fiscais, os custos menos elevados com a manutenção e a poupança em combustível.
À medida que a bateria do carro se aproxima do limite, recebes alertas para te dirigires à estação mais próxima. Além disso, o veículo entra no modo de baixo consumo, que limita as funções não-essenciais para aumentar a autonomia e dar-te assim mais tempo para chegar ao destino.
Caso ignores os alertas até ficares sem bateria, vais ter de chamar o reboque para chegar a casa ou à estação de carregamento mais próxima.
Nem mesmo os melhores carros elétricos vão resolver os problemas todos das cidades, mas podem ajudar.
Esperamos que este artigo te ajude a fazer a transição com confiança.
Quando usares a Bolt, não te esqueças: opta por veículos totalmente elétricos sempre que possível de forma a reduzir a tua pegada de carbono em cada viagem.
Instala hoje mesmo a app da Bolt!